Com as cartas embaralhadas à mesa: eu e o mundo frente a frente num jogo de duração diária. Hoje, ao tomar o meu em mãos, eu já sabia. Nada bom! Quis me esquivar, poder pular a vez, ficar de fora apenas essa rodada. Mas a Vida, grande mediadora do jogo, não aceitou minhas desculpas. Inabalável e intraduzível, ela esperou para ver como se comportariam os jogadores. Impreterível, impôs a partida, sem qualquer chance para fuga. Carrasca! eu diria se fosse sempre isto: um mal jogo forçado e sofrido.
Não é. Há dias de muito boas jogadas. O problema é que o Mundo é melhor jogador que eu. Mas... se o baralho é um só e o número de combinações de cartas é finito, bons e maus jogos pulam de mão em mão ao acaso?! Já sei! Com o jogo de hoje não há outra coisa a fazer, senão tentar um convincente blefe. Porque acho que, no fundo, não existe jogo fácil. O que existe é a habilidade de jogar com as cartas adquiridas.
Não é. Há dias de muito boas jogadas. O problema é que o Mundo é melhor jogador que eu. Mas... se o baralho é um só e o número de combinações de cartas é finito, bons e maus jogos pulam de mão em mão ao acaso?! Já sei! Com o jogo de hoje não há outra coisa a fazer, senão tentar um convincente blefe. Porque acho que, no fundo, não existe jogo fácil. O que existe é a habilidade de jogar com as cartas adquiridas.